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31/08/11

Heartbreakers

Max: I'll protect her.
Dean
: From what? From love?
Max: From pain.

Dean: Love *is* pain! Life is pain. You can't protect anybody from it, it's always gonna get you. But sometimes, life could also be good. But you got to be open. You got to takes chances. You got to let go!

É isto .

03/08/11

Para ti .


Vira a página. Vira outra. São apenas fotos de há 10, 15, 20 anos atrás, mas há medida que vira as páginas e vê com olhos de ver, vêem-lhe cheiros que lhe trazem as recordações (e não o contrário) e no final um sorriso, até parece estranho já ter vivido tanto. Fecha os álbuns e empacota-os. Olha em redor, no meio, de caixas, sacos e saquinhos. Até parece estranho ter ainda vivido tão pouco.

18/04/11

'Há que ser persistente'...


... disseram-me uma vez. Mas eu não! A mim não me apanham nesses novos ritos. Sou uma pessoa de tradições. Essas modernices de persistência não foram feitas para mim, senhores! 'A persistência aos persistentes', sempre me disse a minha mãezinha, 'e a perguiça a ti, minha filha.' Ah pois! Que me caiam ao colo todas as riquezas, enquanto sou levada como uma princesa pelo rapazinho que surgiu na esquina a correr, e que só por acaso é mesmo de quem eu gosto. Ah senhores! Vida assim, sabe bem. Mas quem vive assim, sabe mesmo viver?

18/03/11

Today, it's (not) the day


'Hoje não é o dia ' é a única frase que lhe conhece. Pois bem, hoje também não é o dia em que desiste. Há-de haver o dia em que ela caminhará ao lado dele, e perderá a noção das horas, embebida em nas palavras dele. Haverá o dia em que uma mensagem dele lhe porá o sorriso nos lábios. Haverá o dia em que trocarão cartas, apenas para a lamechice chegar ao seu extremo. Haverá o dia em que ela se apaixonará por ele. Mas hoje, hoje ele apenas ouvirá que 'Hoje não, hoje ainda não é o dia' .

Mais uma para aqui

10/02/11

O Cantinho da Pulga ^^ II


Sonhar Vila Real

São sonhos. São sonhos da cidade. É a cidade que faz sonhar.
Uns sonham com o que passaram pelos cantos daqui. Outros sonham com o dia em que vão daqui sair, com a bagagem cheia de lembranças perdidas no meio das coisas numa mão e o canudo na outra. Alguns sonham só em sair daqui. Se se escutar com atenção ouves os murmúrios no sonho. Não fazem sentido, mas ouves o sorriso. Sabe bem um sorriso assim. Já fazia falta um sonho assim. Ouves também os cépticos que sussurram que 'não é possível', que 'esta não é a altura deles'. Pois bem, senhores, não querei acreditar. Andai nas vossas vidas monocromáticas, não levantarei sequer uma unha para vos mostrar. Mas eu, senhores, eu sou capaz de ainda sonhar e como me sabe pela Vida. Mas os melhores sonhos não são em qualquer lugar, são aqui, nesta cidade. E são poucos os que a podem desfrutar! E quando se vê alguma alma perdida que dá dó, há sempre outra que levanta o braço e diz 'É aqui. É aqui que tu queres chegar.'

Pulga

21/01/11

O Cantinho da Pulga ^^ I

Do costume

- Para mesa do costume é o costume .
O empregado dirige-se com o copo na bandeja. Ninguém diria que aquela perícia toda adquiriu ao longo dos anos. Tem outro dom, o de ler a cara das pessoas, excepto a cliente da mesa do costume.
'É um mistério' dizem alguns, outros vão apostando em que 'São fases, senhores !', mas não o empregado, esse não vai cá em cantigas.
Pousa o copo ao lado do caderno. Lá de trás do balcão vê-a sempre a escrevinhar qualquer coisa, mas quando pousa as bebidas apenas vê as conhecidas e aborrecidas linhas azuis. Que raios.
E como de costume chegou a amiga ou conhecida ou lá que era. Pediu do costume. Não, era amiga, ninguém ficava só conhecido por tanto tempo. Chegou mesmo a horas, tinham acabado de tirar as batatas do óleo. A miúda tinha pontaria. Mas que raios!
Murmuravam durante horas uma em frente da outra, dando pequenos sorrisos, com o prato a esvaziar e o copo já vazio. Então a amiga pegava no caderno e rabiscava a lápis. Escrevia meio caderno apenas aquele bocadinho que ali estavam. Depois despediam-se. A pequena deixava uns trocos em cima da mesa e saía praticamente a saltitar. Como é que um par de horas deixava alguém assim? Raios!
A cliente pegava no caderno e lia com um sorriso nos lábios. Começava a desenhar, desenhos que ao longe parecem perfeitos [e era isso que eram para o empregado] mas que ao perto são apenas rabiscos. E a cliente lá ficava mais um par de horas, com o copo à sua frente, o prato por levantar, e as moedas que chocalhavam umas contra as outras quando ela apagava. 'Mas era tão bonito!', murmurava o empregado.
Então, normalmente num dia normal, o empregado levantava a mesa, a cliente pagava e no dia a seguir estavam lá todos outra vez. Mas não hoje, hoje não. Dirigiu-se à mesa e enquanto levantava o prato e o copo perguntou o porquê de a cliente ter apagado tudo. Um bocado surpreendida, lançou o sorriso e disse 'são costumes...', 'Que pena. Era tão bonito...'. A cliente lança-lhe o sorriso nº10 quase nº11[Raios! O nº 11 é que é] e sai. Não faz mal. Amanhã volta.

'Ouviste? A mesa do costume está vaga!'
O empregado pega na bandeja. Espera. O quê? Vaga? Então e a cliente? E onde está o sorriso nº11? E a amiga?
'E o mistério?' perguntam uns, enquanto os outros respondem, que tinha razão que 'eram fases, senhores!'. O empregado tira as batatas do óleo e não há sinal da amiga. Quebraram o costume. Raios.

O cantinho da Pulga ^^

Boas! Venho dar conhecimento a todos os que acompanham o meu blog que acaba de surgir uma nova rubrica intitulada "O Cantinho da Pulga!".
Tal como o nome indica é um cantinho onde a minha amiga Pulga escreve e rescreve, conta e reconta, tudo o que lhe apetece.
Espero que gostem! XD